

Mais adiante, ainda nesta referência (A Gênese), acrescenta Kardec:
A Ciência moderna abandonou os quatros elementos primitivos dos antigos e, de observação em observação, chegou à concepção de um só elemento gerador de todas as transformações da matéria, por si só, é inerte; carecendo de vida, de pensamento, de sentimento, precisa estar unida ao princípio espiritual. O Espiritismo não descobriu, nem inventou este princípio; mas, foi o primeiro a demonstrar-lhe, por provas inconcussas, a existência; estudou-o, analisou-o e tornou-lhe evidente a ação. Ao elemento material, juntou ele o elemento espiritual. Elemento material e elemento espiritual, esses os dois princípios, as duas forças vivas da Natureza. Pela união indissolúvel deles, facilmente se explica uma multidão de fatos até então inexplicáveis. O Espiritismo, tendo por objeto o estudo de um dos elementos contitutivos do Universo, toca forçosamente na maior parte das ciências; só podia portanto, vir depois da elaboração delas; nasceu pela força mesma das coisas, pela impossibilidade de tudo se explicar com o auxílio apenas das leis da matéria. Em suma, os [...] fatos ou fenômenos espíritas, isto é, produzidos por Espíritos desencarnados, são a substância mesma da Ciência Espírita, cujo objetivo é o estudo e conhecimento desses fenômenos, para fixação das leis que os regem [...].
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